Qual será o sentido da vida? Pra que
vivemos e por que existimos? Qual é a minha missão? E quando me sentirei
realizado? Foi pensando nisso que terminei a minha noite de ontem. E
concordando com a análise de um sábio amigo, decidi repassar esses pensamentos.
Pessoas nascem e morrem, passam pela
vida, “vivem” sem saber o porquê de tudo. A maioria das pessoas pensa que o
significado da vida está atrelado às realizações alcançadas no decorrer de sua
existência.
Se as "realizações" fossem
divididas em grupos, poderíamos ter: Pessoal, Profissional, Sentimental,
Material, Intelectual. Supondo que o peso de cada “conquista bem-sucedida” seja
de 20% do total para se achar o “significado da vida”. Ora, então quer dizer
que se alguém não consegue chegar ao ápice de alguma dessas realizações, a vida
dela não tem sentido, ou não tem a Plenitude (100%) do sentido?!
A questão é que o significado de
tudo pode ser muito mais fácil de ser alcançado do que se imagina. Eis aqui o
sentido da vida... Existe algo que todos podem cultivar na vida, independente
de onde vive, do meio, do conhecimento adquirido, ou do quanto se tem. Isto é,
o relacionamento. O sentido da vida está em se tornar útil para alguém. A
compreensão, o ombro amigo, o perdão, o bom humor, estender a mão, o partir do
pão, a alegria, diversão, falar, ouvir, amar. Só os relacionamentos constroem
pontes indestrutíveis para o caminho da realização. É fazendo pelo outro o que
se quer para si, que nos tornamos pessoas plenas.
Posso ter tudo que sonhei, posso
fazer coisas, comprar coisas, mas no final de tudo, nada será tão relevante se
eu não deixei a minha marca em pelo menos algumas pessoas no mundo. Deus nos
ensina isso, a vida nos prova isso, os inteligentes compreendem isso e os
sábios o praticam. Não que o “ter” e “fazer” sejam errados ou sem importância.
Mas de uma coisa, hoje, eu tenho absoluta certeza, isso não tem nada a ver com
o Significado da Vida!
“Que quer dizer "cativar"?
- É algo quase sempre esquecido - disse a raposa. Significa
"criar laços"...
- Criar laços?
- Exatamente - disse a raposa. - Tu não és ainda para
mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho
necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de ti. E tu também não tens
necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras
raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para
mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...”
O Pequeno Príncipe
Colaboração: Fred Vialta
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