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terça-feira, 8 de novembro de 2016

O meu Mestre não se fez de vítima




Para começar, vamos entender algumas definições. A Constituição brasileira de 1824 estabelecia em seu artigo 5º:. “A Religião Catholica Apostolica Romana continuará a ser a Religião do Império. Todas as outras Religiões serão permitidas com seu culto doméstico, ou particular em casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior do Templo”. 
A atual Constituição não repete tal disposição, nem institui qualquer outra religião como sendo a oficial do Estado. Ademais estabeleceu em seu artigo 19, I o seguinte: “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.”. 
Com base nisto, o Estado brasileiro foi caracterizado como laico, palavra que, conforme o dicionário Aurélio, é sinônimo de leigo e antônimo de clérigo (sacerdote católico). Neste conceito, Estado leigo se difere de Estado religioso, no qual a religião faz parte da própria constituição do Estado.
Atualmente, o termo Estado laico vem sendo utilizado (de forma errônea) para qualquer exposição de ideologia religiosa. Como fundamento para a insurgência contra a instituição de feriados nacionais para comemorações de datas religiosas, contra o uso de símbolos religiosos em repartições públicas. Vem sendo contestada até mesmo a expressão “sob a proteção de Deus”, constante no preâmbulo da Constituição da República.
É importante ressaltar que o conceito de Estado laico não deve se confundir com Estado ateu, tendo em vista que o ateísmo e seus assemelhados também se incluem no direito à liberdade religiosa. É o direito de não ter uma religião conforme disse Pontes de Miranda: “liberdade de crença compreende a liberdade de ter uma crença e a de não ter uma crença” (Comentários à Constituição de 1967). Assim sendo, confundir Estado laico com Estado ateu é privilegiar esta crença (ou não crença) em detrimento das demais. 
Cristo (o mesmo que foi perseguido por intolerantes religiosos), ensinou “dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, isto é, o Estado e a Igreja têm atividades diferentes e devem atuar conjuntamente para o bem do povo. O Estado é plurireligioso, quer dizer, não professa uma religião específica, respeita qualquer uma delas, e deve incentivar o valor religioso, que faz parte da grandeza e da dignidade do homem. 
Laicidade, corretamente entendida, significa que o Estado deve proteger amplamente a liberdade religiosa tanto em sua dimensão pessoal como social, e não impor, por meio de leis e decretos, nenhuma verdade especificamente religiosa ou filosófica, mas elaborar as leis com base nas verdades morais naturais. O fundamento do direito à liberdade religiosa se encontra na própria dignidade da pessoa humana.
E quando eu penso sobre isso, vejo para o quão distante do justo caminhamos. Se você observar o artigo 5º da atual Constituição verá que os valores da Revolução Francesa estão imputados ali (Liberdade, Igualdade, Fraternidade), o que tem de ruim nisso?! Nada! Mas vale ressaltar que a ideologia maçônica está diretamente presente nessa imutável disposição. No que concluimos, é impossível (enquanto normas e leis não forem determinadas por uma planilha do Excel) desumanizar ações políticas. Pois é impossível separar o homem com princípios religiosos (mesmo que a religião seja não ter uma), do mesmo homem político. Não que eu defenda privilégios para os da mesma ideologia. Defendo sim, o direito da democracia, que me assegura que se um cristão, um ateu, um muçulmano, um espírita, um católico for eleito, ele não deve ser julgado por sua religião e nem mesmo por anunciá-la, nem ainda por seguir seus princípios. Ele só deveria ser julgado e criticado pelo povo se descumprir a Constituição (que por sua vez, me parece perfeita).
Nem o meu Mestre se fez de vítima quando sofreu perseguição. Mas Ele nunca deixou de dizer a verdade. E é isso que eu pretendo. Ter qualquer opinião pode, contanto que não seja baseada na Bíblia?! Repense seus protestos! Ninguém tem o direito de julgar um outro alguém pela cor, opinião política ou credo. Ninguém. 

terça-feira, 10 de maio de 2016

O dia que coloquei minha vida amorosa em ordem


Aí vem as perguntinhas inconvenientes: "E o namorado?!". Ow Gente! As meninas não podem ser felizes fazendo outras coisas além de "ficar com gatinhos por aí" ou se casar com 20 anos? Comecei a namorar, relativamente, cedo. Um pouco antes dos 15 anos. Eu não tinha ficado com ninguém, nem sequer beijado alguém antes. Foi tudo certinho, com direito a cortejo, pedido aos pais e assim fomos caminhando juntos, por 3 anos. Apesar de não estarmos totalmente prontos pra um relacionamento, fomos crescendo juntos, aprendendo e amadurecendo. Foram bons anos. Em uma virada de ano, daquelas que você coloca metas e sonhos. Nossos caminhos se separaram. E as pequenas coisinhas se tornaram grandes. Coisa de principiante. Tropeços e planos diferentes. Cada um foi para um lado. Depois disso, fiquei um ano solteira. E a pressão do "E os namoradinhos?!", não passou. No ano seguinte, comecei a namorar (de novo), e ficamos juntos por 2 anos. E depois disso mais um ano solteira. E assim eu caminhei, um de cada vez, com intervalos relativamente espaçosos, e sempre, com o objetivo de ir adiante. E assim, as tentativas se tornavam mais doloridas e chatas. Um se foi por rumos diferentes, o outro por não sonhar o mesmo sonho, outro por causa das ex namoradas, ou por não querer compromisso. Para 27 anos, tive poucos relacionamentos. E nenhum deles foi inútil. Cada um serviu pra eu aprender algo mais sobre mim e sobre os outros. E aí está a beleza de um término (coisa, que pouca gente tem coragem de nos ensinar). Está em conhecer a ti mesmo. Além de sempre manter o foco no que eu queremos. E eu queria alguém temente a Deus, que ao descobrisse que nós combinávamos nos gostos e projetos, me assumisse como namorada e me incluísse nos seus planos futuros. E assim fui buscando alguém que além de me atrair, tivesse essas qualidades. E que tivesse caráter e verdade no falar. Não, isso não é pedir muito de um homem. Por falar nisso, não sou nenhuma feminista bitolada, mas sim, sou a favor da afirmação que todos (homens e mulheres) têm a capacidade de exercer quaisquer atividades bem como ser igualmente decentes e fiéis. E assim, depois de algumas tentativas, conversei seriamente com Deus a respeito desse meu sonho: o de me casar. Eu já havia conquistado algumas coisas na vida, alguns diplomas, alguns sonhos, mas não esse. E por isso, me faltava o principal (no meu ponto de vista), alguém para compartilhar comigo essas conquistas, mas que estivesse ao meu lado, de igual modo, nas horas de fracasso (ou de uma simples tristeza momentânea). Eu queria pensar sobre isso, queria deixar de lado essa pressão da sociedade sobre "os namoradinhos", e "o casamento?!". Resolvi me presentear com um ano sabático e perguntei pra Deus: "Senhor, se eu pedir pra sair hoje do meu emprego e viajar para colocar minha mente em ordem, o Senhor me sustentaria?!". E veja só! Deus disse que sim. E além disso, me mostrou (em uma de minhas pesquisas sobre "países de língua inglesa") para onde eu deveria ir. Irlanda! E me programei (em 20 dias) para minha viagem a capital (Dublin) daquele país. Meu chefe aprovou "meu pedido de demissão". Me permitiu sair com todos os meus direitos. Paguei um curso de inglês de 6 meses. Garantindo assim meu visto de 1 ano. Reservei 1 semana de acomodação estudantil e nada mais do que isso. E assim parti! Sem conhecer ninguém, com as continhas contadas e um coração disposto a ouvir a vontade de Deus para cada passo. No dia que desembarquei em Dublin (23/02/2015), depois de 16 horas de viagem, eu pensei: "é aqui que eu devo estar. E o Senhor está comigo". Na primeira semana, Deus me direcionou a uma igreja (Selah, minha família na Irlanda), e na mesma semana Ele me levou a conhecer uma Venezuelana (Lenis) que tinha uma vaga em seu apartamento para alugar. Milagrosamente em uma semana eu já tinha um lugar fixo para morar e uma igreja para frequentar e amar. Na segunda semana, um amigo (Lucas), do Selah, me convidou para comer na casa dele, com mais uns 12 amigos. E lá começamos a planejar uma viagem para a Escócia. No meio da conversa, chegou (vindo da Espanha) outro amigo do Lucas, que se juntou a nós nessa viagem-aventura. Nessa mesma hora surgiu a grande ideia, entrevistar (uma mania eficaz da galera do Selah conhecer os novos integrantes rs) o visitante. Percebi que as ideias dele eram muito maneiras, e trazia um ar de independência ao mesmo tempo humildade. E no meio de tudo o que foi falado ouvi o que mais me tocou "eu tenho certeza que Deus me trouxe aqui com um propósito". É a mim também, amigo! Estamos passando a mesma coisa. Depois de algumas pizzas, decidimos: Partiríamos em 1 semana! Todos nos add no Whatsapp e em todas as redes sociais possíveis (rs) e criamos fortes laços em 1 semana. E nessa uma semana o visitante-entrevistado da vez decidiu me chamar pra sair, pra tomar café, pra ir ao parque, e na casa dele, todos os dias. E... Eu recusei, todos os convites (é verdade rs), mas mantínhamos contato diariamente pelo WPP e assim fomos descobrindo coisas em comum e desejando que as conversas não se acabassem (nunca). E chegou o dia!!! 17 de março de 2015. Fomos todos pra Escócia. E que lugar incrível, que hostel top, que povo legal. Depois de mais dois dias conversando com aquele que chegou buscando algo novo em um país distante, aconteceu (ah! 8 horas andando no grande castelo de Edimburgo ajudou) aquela troca de olhares, as mãos dadas e um beijo. Recaptulando, nos conhecemos no dia 06/03/15, começamos a namorar no dia 19/03/15, ficamos noivos no dia 19/11/15 e nos casamos no dia 19/03/16. E aqui estamos, mais apaixonados do que no primeiro mês que passamos no hospital em Dublin, mais do que no segundo que passamos em países diferentes, mais do que quando fui pedida em casamento, com uma surpresa linda em Londres. Resumindo, Deus é o Senhor do tempo. É Ele que sabe a hora certa, a pessoa certa, o lugar certo. Não adianta apavorar, ou se precipitar por causa da pressão dos outros. Eu escolhi esperar, porque Ele é o meu Pai e sabe o que é melhor pra mim. E é isso. O tempo da realização do seu sonho, vai chegar!!! Acredite! 

quinta-feira, 14 de abril de 2016

O Feminismo e a Bíblia




Pra começar esse assunto polêmico e todo na moda, é importante entender conceitos. Eu não posso lutar ou ir contra qualquer ideal, que eu, nem ao menos saiba, o que ele significa.
Feminismo é um movimento político, filosófico e social que defende a igualdade de direitos entre mulheres e homensO "embrião" do movimento feminista surgiu na Europa em meados do século XIX, como uma consequência dos ideais propostos pela Revolução Francesa, que tinha como lema a "Igualdade, Liberdade e Fraternidade". As mulheres queriam estar inseridas no turbilhão de mudanças sociais que estas revoluções traziam, principalmente para se sentirem mais cidadãs em uma sociedade historicamente regida pelo patriarquismo. No entanto, o feminismo só começou a se popularizar no mundo ocidental nas primeiras décadas do século XX, questionando o poder social, político e econômico monopolizado pelos homens. O feminismo, como muitos pensam erroneamente, não é um movimento que defende a figura feminino sobre o masculino, mas sim uma luta pela igualdade entre ambos os gêneros. Um dos símbolos que impulsionou o feminismo em meados da década de 1960 foi a publicação do livro "O Segundo Sexo", da escritora feminista francesa Simone de Beauvoir, que desconstruiu a imagem de que a "hierarquização dos sexos" seria uma questão biológica, mas sim unicamente o fruto de uma construção social pautada em séculos de regimes patriarcais. O movimento feminista no Brasil começou a tomar corpo no começo do século XX, mais precisamente entre as décadas de 1930 e 1940. A estrutura familiar e social do brasileiro era totalmente construída sobre a figura do homem; um regime patriarcal. O feminismo no país surgiu, assim como em outros cantos do mundo, como uma tentativa de inserir a mulher brasileira na sociedade, dando voz e expressão às suas necessidades. Um dos grandes marcos do movimento feminista no Brasil foi a conquista do direito ao voto nas eleições, em 1934, durante o governo do presidente Getúlio Vargas.
Então, no início desse movimento, buscava-se acesso as Universidades, direito de votar, mesmo salário para mesmas funções, etc, e é claro que todos devem sim, defender esses direitos. E Deus se importa tanto com a justiça e felicidade plena do homem quanto da mulher. E a primeira prova de que Deus se importa com a mulher, está em Números, capítulo 27. Quando as cinco filhas de Zelofeade vão até Moisés para reivindicar a parte delas na herança, do pai, que havia morrido no deserto. De acordo com a Lei Hebraica, elas não tinham direito, por serem mulheres. Mas "falou o Senhor a Moisés, dizendo: As filhas de Zelofeade falam o que é justo; certamente lhes darás possessão de herança entre os irmãos de seu pai; e a herança de seu pai farás passar a elas." Números 27:6-7. Eu vejo, com isso, que o Senhor (o Deus Vivo, o Deus de Israel) é um Deus justo, para com homens e as mulheres. 
O problema do feminismo começa quando o movimento passou a querer um mundo inteiramente visto a partir da perspectiva feminina, dando início a Guerra dos Sexos. Importantes obras feministas começaram a questionar a sociedade, dizendo ser ela machista e patriarcal, impondo servitude as mulheres. A questão é que em politicamente ou onde há controvérsias de pensamentos é pertinente lembrar que mais importa obedecer ao Deus do que aos homens. Independente do que a sociedade diz. É verdade que a Bíblia menciona Deus como Pai, Jesus como homem, além de afirmar que o homem deve ser o cabeça do lar, e a esposa, submissa a ele. "Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo." I Co. 11:3.
E se o Deus, em quem acreditamos e servimos diz ser melhor assim, é porque Ele mesmo criou assim: "o homem para ser o cabeça do lar", e isso não quer dizer que a mulher seja capacho do marido. Isso quer dizer que o homem foi chamado por Deus para assumir o papel de líder e sacerdote no lar. Foi chamado para amar a mulher, disposto a dar a sua própria vida por ela, se preciso for. E a esposa chamada para edificar esse mesmo lar, em amor. Sujeitando-se ao marido, honrando-o em respeito. Foi assim que Deus fez. O homem garante o sustento e a mulher a paz no lar. Não que um não possa contribuir com o outro. É claro que pode! Mas os papéis principais precisam ser respeitados. Pense nisso! E reivindique aquilo que é seu por direito. Por ser filha de Deus. Por ser mulher. 

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Está precisando se levantar?

Apesar de podermos estar cantando “É momento de estarmos alegres”, a verdade é que muitas pessoas podem usar de uma “carona” emocional durante este tempo do ano.



Você pode não estar percebendo isto, mas tão maravilhosa quanto à temporada de férias pode ser, é também tempo onde há o maior número de pessoas sofrendo de depressão. O fato é, se é férias ou não, a maioria das pessoas irão lidar com os sentimentos de depressão em algum ponto de suas vidas. Até King David, um homem segundo o coração de Deus, batalhou na depressão. Mas exatamente como Deus o alcançou no poço e o puxou para fora, ele irá fazer a mesma coisa conosco. (1)
Eu tive problemas com a depressão um longo tempo atrás. Mas, graças a Deus, eu aprendi que eu não deveria permitir que esses sentimentos negativos me dominassem. Eu descobri que a cura de Deus para os meus sentimentos de peso eram a liberação da alegria dEle na minha vida. Você também pode se libertar da depressão aprendendo a liberar a alegria de Deus na sua vida. Vamos dar uma olhada em algumas coisas que podem causar depressão e saber como liberar a alegria de experimentar a Deus como remédio para a tristeza.
O peso da depressão
Eu acredito que uma das causas da depressão nas nossas vidas é o desapontamento. A maioria de nós nos tornamos desapontados quando coisas não terminam no caminho que planejamos ou gostaríamos. Outras coisas que podem nos tornar depressivos são sentimentos persistentes de culpa, doença física permanece, coração partido de um relacionamento destruído, ou questões espirituais que falhamos em lidar com elas, como falta de perdão, pena de si mesmo ou pecado não confessado.
Uma coisa que pode realmente se tornar um peso durante a temporada de férias é a falta de um amor.  Em um tempo de grandes perdas, nós estamos sempre nos emocionando com sentimentos de tristeza e batalhando para achar razão para nos alegrarmos nas nossas vidas. Experimentar o conforto e alegria do Senhor após alguém que amamos morrer – especialmente durante as férias – é vital para evitar queda para um poço de depressão. 
O suporte extra da família e amigos é uma grande ajuda, mas nós devemos também escolher nos regozijarmos no Senhor focando na Sua Palavra e Sua verdade para nos sustentarmos.
Dívida opressora é outra causa comum de depressão que pode nos colocar para baixo durante as férias. Quando Dave e eu éramos jovens, nós lidamos com essa questão. Houve uma época em que nós usamos nossos cartões de crédito acima do limite, comprando coisas que queríamos para nossas crianças e para nós mesmos. Nós fazíamos pagamentos mínimos, mas o interesse era tão grande que nós nunca parecíamos estar hábeis para pagar nossos cartões. Você pode pensar que é uma boa idéia usar cartões de crédito para comprar presentes de natal, mas se você ainda está pagando aquele débito de meses que já se passaram, isto é definitivamente depressivo!
O que quer que seja a razão para sermos depressivos, o diabo a ama. Ele vibra quando nós sentimos peso com sentimentos de culpa. Seu objetivo é nos manter tão miseráveis e desesperados que nós nunca iremos nos levantar e prejudicar o Reino. As boas novas são, Deus nos deu uma arma muito simples e poderosa para não deixar que sejamos puxados para um poço de depressão, e essa arma é a alegria do Senhor.
O Poder da Alegria de Deus nos Faz Livres
Durante toda a bíblia Deus instrui Seus povos a regozijarem-se e se encherem com a alegria. Por exemplo, Filipenses 4:4 diz, Regozijem-se no Senhor sempre (deleite vocês mesmos da felicidade nEle); novamente Eu digo, regozijem-se! Quando o senhor diz para fazermos duas vezes algo, como faz neste verso, nós necessitamos prestar uma atenção especial nisso. O que significa regozijar-se no Senhor? Um bom exemplo é encontrado em Atos 16:25,26, onde nós vemos Paulo e Silas na prisão. Estavam não somente na cadeia, mas também tinham sido espancados e colocados na cela interna com os pés presos – agora esta é uma situação depressiva!
Qual eram as suas respostas para esta circunstância aparentemente desesperadora? A resposta começa no verso 25: Pela meia-noite Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros prisioneiros os escutavam. De repente houve um tão violento terremoto que os alicerces do cárcere foram abalados. Ao mesmo tempo todas as portas da prisão se abriram e as correntes de todos foram soltas (NVI). Não somente estavam Paulo e Silas livres das suas circunstâncias depressivas quando eles se regozijaram no Senhor, mas todo mundo envolta deles foi também liberto! O mesmo poder que quebra os ganchos de Paulo e Silas está disponível para você e para mim hoje. Quando nós somos encarcerados pelos sentimentos de peso e depressão, a chave para abrir a porta de nossas prisões é regozijarmos.

A Presença da Alegria de Deus está em Nós
Agora, quando nós lemos sobre Paulo e Silas regozijando na prisão após terem sido espancados e colocados em correntes, nós podemos nos perguntar como eles fizeram isso. No mesmo caminho, quando nós escutamos pessoas cantando “Alegria para o Mundo” em torno das férias e nós nos sentimos deprimidos, nós podemos nos perguntar como pessoas podem fazer aquilo também. Nós pensamos: Aqueles sons são legais, mas como posso regozijar quando estou me sentindo tão mal? A verdade é, se você e eu temos um relacionamento pessoal com Deus, Seu Espírito Santo habita em nós, e a alegria é um fruto do Seu espírito. (2) E se alegria é um fruto do seu Espírito, e Seu espírito está em nós, a alegria está em nós. Então nós não estamos tentando conseguir alegria – ela já está em nós. O que nós precisamos fazer é aprender como liberar isto. Como nós liberamos a alegria? Através de simples atos de regozijar, como sorrir, rir ou cantar músicas para o Senhor como Paulo e Silas fizeram. Quando nós escolhemos responder com atos de alegria, tão cedo quanto podemos começar a experimentar sentimentos de depressão, estes sentimentos não podem permanecer. Em outras palavras, depressão não pode conseguir ganhar o controle das nossas emoções quando nós respondemos para os sentimentos de peso com expressões de alegria.

Sentimentos de peso nos esvaziam da nossa força porque eles nos esvaziam da nossa alegria. Lembre-se, a alegria do Senhor é a nossa força. (3) Eu acredito que sustentando nossos níveis de alegria é a maior chave para superar a depressão porque ela preserva nosso nível de força. Agora, quando eu digo que precisamos resistir a sentimentos de peso com expressões de alegria, eu não estou dizendo que podemos remover a depressão na nossa força e esforço. O que estou dizendo é que muitas vezes quando nós não nos sentimos alegres, nós iremos precisar fazer escolhas para regozijarmos antes de começarmos a escorregar na depressão. Eventualmente nossos sentimentos irão se agarrar à decisão da nossa vontade.

Isto é como preparar uma bomba de água velha através de repetidos movimentos com o braço para cima e para baixo até que a água comece a fluir. Meus avós tiveram uma dessas bombas, e eu posso ainda me recordar quando criança ficando na pia da casa deles, movendo o braço da bomba para cima e para baixo e sentindo como se a água nunca começasse a sair. Realmente pareceu como se não estivesse conectada a nada, e eu estava justamente bombeando ar.

Mas, se eu não desistisse, bombear o braço transformar-se-ia em algo mais difícil e mais difícil – um sinal que a água começaria logo a fluir. Isto é muito similar à maneira que experimentamos a alegria. Nós temos um “bem de água viva” em nosso espírito. Para trazer o braço da bomba para cima são atos de alegria – sorrir, rir, escutar à músicas, cantar, dançar... Primeiramente isto pode não parecer estar fazendo diferença em como nos sentimos. E após um pouco isto parece ser difícil de continuar, mas se nós não desistirmos, nós iremos em breve “jorrar” de alegria, a qual será difícil de conter.
Resista à Depressão Mantendo a Sua Alegria



Embora experimentar sentimentos de depressão não seja errado, ou mesmo não usual, não é a vontade de Deus que fiquemos nesta condição. Jesus veio para que nós tivéssemos vida e desfrutássemos dela... (para o enchimento, até transbordar). (4) As boas novas são, Jesus pode cicatrizar e nos tirar da depressão no mesmo caminho que ele pode nos tornar livres de qualquer outra doença ou problema que podemos enfrentar.
Não importa o que causa nossa tristeza, Jesus irá nos conduzir à vitória quando nós escolhermos nos regozijarmos nEle. Assim que nós nos sentirmos desapontados, nós devemos resistir a isso e dizer a nós mesmos: Eu escolho fazer algo sobre isto antes que isto se torne pior. Então, nós precisamos começar a “preparar a bomba” da alegria nas nossas vidas com as expressões externas de alegria no Senhor.
            Eu encorajo você a não entrar em sentimentos de depressão durante essa temporada de férias.  Em vez disso, deixe que seja um tempo de focar no motivo que Jesus veio. Isaias 61 diz que ele veio para pregar as Boas Novas – para cicatrizar o coração quebrado... para abrir as portas da prisão... para nos dar a beleza das cinzas, o óleo da alegria para lutarmos, e uma veste de louvor ao invés de um espírito pesado, incomodado e fraco. Assim que você sentir o inimigo vir de encontro a você com o peso da depressão, escolha trocá-lo pela veste de louvor que Jesus comprou como presente para você.

(1) Veja: Salmos 40:1,2. 
(2) Veja: João 14:16,17 ; I Corintios 12:3 ; Gálatas 5:22. 
(3) Veja: Neemias 8:10. 
(4) João 10:10.




Anote por favor que pessoas conscientes podem também ficarem depressivas devido à problemas físicos como doença, desequilíbrio químico e exaustão, ou como resultado de questões espirituais como um pecado não confessado nas suas vidas. Em outras palavras, nem todas as depressões serão superadas somente por cantar, ouvir uma música, louvar à Deus ou outros atos de alegria. Mas Jesus é sempre a resposta, e ele irá sempre nos levar à vitória se nós resistirmos à depressão e seguirmos à Ele.

Joyce Meyer

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Para o coração que cansou de igreja

      Muitos amigos meus “cansaram” de ir para igreja, se cansaram do sistema, da liturgia e da hipocrisia que vêem por ai. Falam para mim que continuam amando a Jesus e que lêem a Bíblia em casa, mas que não querem mais se meter com a instituição “Igreja.” Eu tenho certeza que eles ainda amam a Jesus, que vivem de maneira santa diante de Deus e que fazem boas obras onde estão.
      Não estou aqui para criticar ou julgar ninguém, mas ultimamente tenho pensado sobre esse “movimento dos sem-igreja” e por um bom tempo achei que eles tinham suas razões e justificativas, e quem era eu para discordar? Cresci na igreja, já vi os piores ângulos imagináveis, já vi muita hipocrisia de perto, mas continuamente ouvia uma voz que falava: “Não é a respeito dos outros, mas sim a respeito do que existe entre Eu e você.” Essa voz me manteve até hoje, 31 anos depois, ainda frequentando reuniões e ajuntamentos cristãos.
      Ultimamente vejo que o problema nunca foi “não ir para igreja”- mas sim se conformar com a situação atual da Noiva de Jesus. Tem pessoas que vão para igreja e estão conformados, e tem aqueles que desistiram da Noiva, não querem ser parte da realidade bruta e feia em que ela se encontra, assim se conformando também.
      Por muito tempo confesso que morria de vergonha de ser classificada “evangélica” por tantos absurdos que ouvia e via de pessoas que se diziam “crentes”. Era extremamente difícil falar que fazia parte de uma Noiva tão despedaçada e bitolada. Até que um dia comecei a ver que a Igreja era sim, uma lugar de pessoas extremamente problemáticas, mas que também era parte de mim.
      Aprendi que amar o inimigo lá fora é fácil, mas perdoar o “irmão” crente do lado era um parto de mais de 96 horas. Aprendi que quando Jesus falou para carregar minha cruz, não era só sofrer a perseguição fora da igreja, mas dentro dela mesmo. Aprendi que perdoar alguém que não conhece a Jesus é leve, mas perdoar aquele que você estima estar uma posição de “unção” é muito mais pesado. Aprendi na raça e com muito suor, que fazer parte da Noiva me fazia ser mais como Jesus.
      Não sou contra quem não vai para Igreja, nem aquele que é engolido pelo sistema religioso, mas sou a favor de pagar o preço para ver mudanças, para lutar por uma Noiva saudável e unida. Minha igreja local é longe de perfeita, mas nós (meus amigos e companheiros) juntos tentamos, mesmo errando inúmeras vezes, viver um cristianismo verdadeiro. Cristianismo não é para os fracos, é para aqueles que conseguem lutar pela verdade e o amor, mesmo que estejam diante de tudo que discordam, mas que ainda têm a esperança que um dia seremos a Noiva Imaculada.
      Você sempre escolherá o preço que vai pagar. O que muda é o resultado desse preço. Eu escolho o maior preço, não porque sou melhor que ninguém, mas porque eu ainda não parei de sonhar e lutar, e não pararei até o fim.

-Z.L.