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quinta-feira, 10 de março de 2011

Eu não devia tê-lo deixado escapar

O arrependimento em ter terminado um relacionamento, ou não ter dado a ele o devido valor até acabar, é o sentimento mais comum que sinto quando estou em uma daquelas "reuniões de confissões" entre amigas. Que sentimento complicado! A dor da perda é horrível, ainda mais quando o outro está conseguindo "se virar" sem você. O que eu sinto de verdade? Acho que já encontramos a resposta para a tal pergunta. Talves o que você sinta nao é amar e desejo de permanecer junto, talves seja tristeza ao descobrir que ele não precisa tanto assim de você. E "cá entre nós", saber que alguém depende de nós é ótimo para o EGO! "E agora? O que fazer? Reconquistá-lo ou deixá-lo ir?" O que traz "desepero" nessas horas não é somente o Amor que um dia sentimos, mas também o conforto de estar seguramente apaixonada, amando e sendo amada. Detesto quando ouço a tal conversa: "- Vocês terminaram? - Sim. - Quanto tempo? - Cinco anos. - Porque? - Ah! Não deu certo!" Claro que deu certo. Deu certo e durou 5 anos. As coisas tem começo, meio e fim. Às vezes o fim chega antes do esperado, às vezes dura até que a morte separe, o importante é entender isso e não se culpar. Se não há a menor chance de duas pessoas permanecerem FELIZES juntas... Aí chegou o FIM. O fim dessa etapa, e não o "fim do mundo". Normalmente o fim de um relacionamento é doloroso é reflexivo. Será que encontraremos alguém melhor do que ele? Será que eu não sou boa o sufuciente? Será que ele será mais feliz sem mim? Onde eu errei? Será que minha família vai gostar do meu próximo namorado? Precisamos pesar algumas coisas, quando nos vemos solteiras de novo. Como, por exemplo, pensar em o que nos fez tomar tal decisão? Do que eu não gostava? Do que não gostavam em mim? Posso mudar alguma coisa? (sempre podemos!) Não estou sendo muito exigente, ou nada exigente? Eu sei o meu lugar? O meu valor? Quem sou eu? Do que eu gosto de fazer? Onde eu pretendo chegar? Nós podemos "virar o jogo". Se despir de qualquer mágoa ou sentimento de culpa que haja e seguir em frente. Talves a sua vida não seja tão caótica quanto pensa, o mundo é que é! E a única armadilha de verdade é estar ligado a isso (ao mundo). A ruína é um presente! Uma "desculpa" para a transformação. Um empulso para as boas mudanças. Da qual tanto temos medo. Descubra o que houve de bom e guarde como lembrança. O que houve de ruim, transforme em experiência. Todos passamos por crise, o que fazemos com elas é o que faz toda a diferença! Ela pode ser um PERIGO de morte ou uma OPORTUNIDADE de crescimento. Pensemos nisso!

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